sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Bethânia

Ê, Bethânia, eu sei que só te procuro quando preciso, a gente não tem uma relação despretensiosa, não nos encontramos quando tá tudo bem, quando as coisas estão fluindo e o riso aparece fácil. Não.

É só quando anoitece em lua nova o peito e sinto que os olhos vão anuviar que te procuro. Que a memória resgata teu nome entre os escombros das expectativas não cumpridas e sussurra em seu chamado.

E você vem, vem e me olha com esse sorriso na cara de quem já entendeu tudo e não precisa de explicação e inunda tudo com a sua voz e me desafoga desse momento.

             

Um comentário:

Michele Pupo disse...

Dai, para as dores sem remédio, ouço Carissa Wierd.

:)


Que dias ensolarados e de riso solto cheguem logo.

Beijos