Já estamos próximos ao fim de janeiro, quase não há mais resquícios de “Ano Novo”, o ano ainda está novo mas parece velho demais.
Mas eu, às vezes, sou lerda. Só agora fui começar a organizar, só ontem fiz a temível faxina de início de ano, e apenas hoje caminharei confiante e decidida para o meu quarto e tirarei de lá mais ou menos 3 toneladas e meia de coisa inúteis.
Roupas que nunca mais me servirão e se servirem eu é que não vou querer usá-las porque afinal, merecerei roupas novas. Milhões de papeizinhos de rascunhos que não mais me interessam. Vidros de perfumes/hidratantes que estão vencidos, seja por suas datas de fabricação seja por minha não vontade de usá-los. Calçados que não mais acompanharão meus passos. Lápis de cor, papéis, canetas, tudo acumulado desde a minha primeira série. Mochilas também acumuladas desde a minha primeira série. Bolsas que ainda guardo achando que haverá o momento em que direi: sim, hoje irei com essa!, mas não, não irei, porque sempre uso a mesma.
Relógios parados, quebrados – obsoletos.
Sacolas de coisas que já foram separadas para dar embora. Trecos e mais trecos. Por que guardei tudo isso?
Irei para a minha mesa e tirarei de lá os 5 livros que separei para ler e não li – voltarão para minha estante de livros, com os seus pares. Folhetos de propagandas, sacos de pipoca de cinema que são recarregáveis, mas eu jamais lembrarei de levar comigo em minhas idas ao cinema. Minha suculenta (em homenagem ao Ivan) que não vingou, morreu e ainda está lá no vaso, no meio das minhas bagunças. Carregadores de celular, notebook, cabos USB, extensão, tomadas, tudo isso, tirarei de lá.
Será uma organização externa. Primeiro passo. Tão necessária e tão preguiçosamente adiada por meses. Além da faxina externa, que representa uma faxina interna, também fiz uma lista de objetivos para esse ano e sobre essa lista eu falo aqui no Meninas Improváveis.