Um paradoxo,
ei-lo.
Quero desvendar-lhe as pétalas,
despojar-lhe o pólen, agarrar-te pelo caule
e rancar-te a raiz.
Se movo as asas rapidamente,
se desesperadamente as bato,
é para alcançar-te,
chegar ao miolo, o bico.
Para sentir-te.
Aspirar-te.
Para espalhar pelos ares o poder da germinação.
4 comentários:
Literalmente: uau!!! Isso é dedicar-se ao que se quer...muito bom!! Parabéns!
Rafael,
Foi com um pouco de espanto que li seu comentário, e sem pensar naquelas distinções entre eu-lírico e poeta, pensei: será que quero muito mesmo?
E que bom que gostou, nada como saber a opinião daqueles que se arriscam na(com a)palavra
Ah, essa vontade de absorver...
Beijo, moça.
ℓυηα
Luna.
Muuuuita vontade de absorver...
bjo
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