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O Selton Mello rindo de mim - por dentro. |
Isso acontece sempre comigo. A última vez, antes desse texto do Gian, foi quando li o livro Fim, da Fernanda Torres. Puta livro. Comecei a ler e imaginei ela fazendo um monólogo engraçado, como se fosse a Fátima do Tapas e Beijos me contando a história. Desculpa, mas não vou usar estória não, aliás, ainda se usa fazer essa diferença? Mas enfim, como se fosse a Fátima, né? Só que a história é muito boa e daí eu já começo a criar a personagem e ela passa a me contar a história e eu consigo visualizar a coisa toda certinha e daí já não estou mais lendo filme e sim assistindo algum seriado curto daqueles que a Globo costuma fazer em janeiro. Bom, a verdade é que eu gostei muito do primeiro capítulo e não tanto dos outros, mas ainda classifico como puta livro. Como tinha dito antes. Esse antes é redundante, se for ver, por se eu tinha, só por ser antes.
Outra coisa interessante, e aqui eu presumo que ficar testando atores na minha cabeça pro texto que to lendo seja interessante, é perceber como só pensamos nas palavras quando a gente está escrevendo. Tipo. Escrevi prazerão ali em cima porque o chrome me corrigiu, se não eu ia escrever prazerzão. Sei lá. Soa falso esse prazerão e tenho certeza que to tendo menos prazer com ele do que com o prazerzão.
Eu não sei se você é assim. É? De ficar criando personagem e depois arranjando um ator pra ele e também de ficar pensando que tem hora, e são muitas, que a língua oral dá um banho na escrita. Vai ver você não pensa nada disso e taí balançando a cabeça em negativa. Se perguntando porque leu até aqui. Espero que não. Quer dizer, qualquer coisa você escreve aí no comentário: Dai, para de falar merda. Eu não prometo que vou parar de falar. Na boa, já vou avisar que não vou, mas pelo menos eu posso ficar pensativa, lembrando, nossa, o arroba joao ferraz disse que to falando merda, melhor ficar mais crítica e menos vendo pessoas fazendo monólogo na minha mente.