Algumas pessoas aprenderam o que é amor nos filmes. Devem ter assistido “Meu primeiro amor”, “Como se fosse a primeira vez”, “Ghost”, “Antes que o dia termine”, “Um amor para recordar” e por aí vai...tem gente que aprendeu a amar hipoteticamente. Sim, porque os amores de filmes podem existir sim, mas com o orgulho inflado das pessoas atualmente, é beeeem³ mais difícil.
Tem gente que não ama o outro, ama o sentimento. Explico. A pessoa se relaciona com outra que não a trata bem, vive instável, nunca sabe o que quer, faz com que a pessoa chore ¾ do tempo. Mas a pessoa insiste. “Eu amo” é a desculpa da vez. Ama o que? Ama estar amando, isso sim. Não a pessoa. E mesmo que amasse a pessoa, julgar que esse sentimento é suficiente é um dos enganos que tem sido propagado desde sempre. “Havendo amor, é o que basta”. Mentira. Basta não. E o restante? A amizade, o companheirismo, o respeito? A verdade é que sim, esses sentimentos deveriam ser inerentes ao amor, se a pessoa “ama” a outra ela deveria respeitar, ser companheira, mais estável e etc., para mim quando faltam essas coisas nem é amor – o amor é outra coisa. Mas já que a pessoa está considerando esse sentimento que ela tem pela outra pessoa como amor, é claro que esse amor não basta para o relacionamento. Não basta para, pelo menos, não ser infeliz. Tem pessoas que gostam do fato de ter alguém “pra chamar de seu”. Mas se você não tem controle sobre si mesmo, como pensar que tem o outro? Se o amor não é suficiente para ficar bem, ele deveria ser suficiente para ao menos, dizer adeus.